É aquela coisa, Tarja passou quase dez anos no Nightwish, não é de se espantar que tenha vindo gente de outras cidades do Ceará e de outros estados do Nordeste.
Apesar dessa migração de fãs para Fortaleza, nem tinha tanta gente assim.
Quero dizer, casa lotada, casa pequena.
O Oásis (casa onde aconteceu o show) é minúsculo, talvez por isso estava todo mundo imprensado (você tinha que pular de pés juntos para não pisar nas outras pessoas).
A organização do Festival Ceará In Rock (Tarja era a atração principal - e única, diga-se de passagem - do primeiro dia) divulgou que a casa iria abrir às 18 hs, a banda Cliftons subiria ao palco às 19 hs, a banda Samhainfall tocaria às 19:45 e por fim, Tarja Turunen começaria a tocar às 21 hs e seu show terminaria às 23 hs sem excessão.
Agora vamos aos fatos:
1. O Oásis abriu com três horas de atraso. Isso mesmo, só abriu às 21 hs;
2. A banda Cliftons só tocou duas músicas e disseram: "Pronto pessoal, acabou!";
3. A banda Samhainfall nem subiu ao palco;
4. E a produção finalmente deu início a montagem da abertura do show da finlandesa.
Com quase uma hora de atraso, se via apenas a silhueta de Tarja numa cortina branca ao som de Boy and the Ghost. Em minutos, a cortina cai e Tarja Turunen se revelava vestida num sobretudo preto e azul (aquele do clipe de Die Alive). Depois foi a vez de Sing For Me, que como a anterior, também faz parte do My Winter Storm, o primeiro album solo da ex-Nightwish. A terceira faixa do show foi o momento de voltar às raízes. "A próxima canção - disse Tarja em bom Português - é sobre Paixão" e eu gritei: "E a Ópera!" (risos). Deu início a Passion and the Opera, do albúm Oceanborn, seguida de Nemo, (onde todo mundo enlouqueçeu) do Once.
Tarja deixou o palco para sua primeira troca de roupa por uns minutos.
A banda fez seu solo instrumental. Kiko Loureiro (Angra) na guitarra, Doug Wimbish (Yngwie Malmsteen) no baixo, Maria Ilmoniemi nos teclados, Max Lilja no violoncelo e Mike Terrana (Rage) na bateria.
Na volta, Tarja usava o mesmo manto (ou pelo menos parecia) que usou no clipe de I Walk Alone e cantou a mesma. A cantora nos deixou novamente a comando de sua banda enquanto trocava de roupa mais uma vez.
Tarja cantou The Great Divine, Dead Gardens e anunciou ainda que a novíssima Enough seria a última da noite. O que deixou os fãs tristes. Mas foi emocionante ouvir Tarja citar em português coisas como: "É um sonho estar aqui este noite!"

Mas é claro que fã nenhum deixou Tarja Turunen partir sem cantar Wishmaster. Enquanto o show já teria terminado, todo o público sem excessão pediu em alto e bom tom o clássico e talvez a maior do Nightwish, Wishmaster, do albúm homônimo. A banda inteira voltou ao palco depois de uns sete minutos. Mas O Mestre dos Desejos não foi a saideira. Quando todo mundo pensou que tinha mesmo acabado, surge então Die Alive e Poison (Alice Cooper Cover).
O show esgotou todo mundo, todos os presentes haviam pulado e gritado até não aquentar mais. Mas Tarja Turunen resolveu então que estava na hora de um momento banquinho e violão. Com Kiko Loureiro ao seu lado, ela cantou a última da noite (dessa vez era a última mesmo), Calling Grace.
Foto by Raphael Amaral
Quase nada ficou faltando. Só sentimos falta de The Phantom of the Opera (que foi bem pedida pelos fãs). Nos seus shows ao redor do mundo, Tarja canta a música do Fantasma da Ópera com seu irmão Toni Turunen, mas em São Paulo quem dividiu o palco com ela nesse momento foi Edu Falaschi (Angra).
Quase nada ficou faltando. Só sentimos falta de The Phantom of the Opera (que foi bem pedida pelos fãs). Nos seus shows ao redor do mundo, Tarja canta a música do Fantasma da Ópera com seu irmão Toni Turunen, mas em São Paulo quem dividiu o palco com ela nesse momento foi Edu Falaschi (Angra).
Um ótimo show, segundo muitos, foi melhor até mesmo do que quando Helloween tocou em Fortaleza e também muitos acreditam que o show do Nightwish não será tão bom com a vocalista nova.
Mas se tem uma coisa que Tarja Turunen deixou claro no palco do Oásis foi que voltará a cantar em terras brasileiras em maio próximo. Estaremos todos lá novamente.
2 comentários:
Bem.. não sou fã do Nightwish, qntuh mais da Tarja... Mas parece q foi mesmo emocionante e interessante. Adorei a critica, foi uma das melores q já li.. dá até vontade de fazer uma forcinha pra começar a curtir ela.. mas isso nunca vai mudar (pelo menos não agora)^^. As fotos são poucas mas da pra dizer q ela estava muito bem obrigada - mesmo q eu a achei meio estranha, por foto pelo menos -, e é isso^^.
xeruh
Eu simplesmente AMO Nightwish, com ou sem a Tarja, mesmo sabendo que a Anette deixa muito a desejar.
O Show da Tarja deve ter sido realmente DIVINO, aliás, não teria como ser diferente.
Ela se apresentou também aqui em BH, mas infelizmente foi impossível minha presença, pois justamente no dia do Show dela eu fui madrinha do casamento de uma grande amiga... fiquei arrazada!
Mas tudo bem... tomara que eu ainda tenha uma nova chance!
Abraços!
Postar um comentário