Beija-me
Sente de novo a sensação do nunca
Acorda e vê que as rosas ainda estão aqui
Limpas e inteiras
Abraça-me
Sabe que te amo e por isso se desfaz de mim
Não diga de novo as palavras, a dor me afeta
Hoje eu acordei achando que não sobreviveria
Nós vamos cantar para a noite
E acordar mortos como as ovelhas que não voltaram para casa
Beija-me primeiro, não me faça desistir de viver
Nós vamos cantar para a noite
E acordar como lobos famintos que anseiam por sangue
Beija-me primeiro antes que o fôlego...
Este é o sacramento que eu dedico
O réquiem daqueles que morreram á espera
Na esperança de alcançar qualquer desejo proibido
Beija-me, abraça-me
Sente de novo a sensação do nunca
Não diga de novo as palavras, a dor me afeta
Beija-me primeiro antes que o fôlego esvaeça
Cada lágrima que cai conta uma decepção
Eu vou cantar para a noite
E acordar morto como uma ovelha que nunca volta para casa
Beija-me primeiro, não me faça desistir de viver
Eu vou cantar para a noite
E acordar como um lobo que anseia por sangue
Beija-me primeiro antes que o fôlego...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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5 comentários:
Não sou nada bom comentando poesias. Entretanto, entendo bastante de beijo (rssss). Gosto muuuuuito! é por aí que começa tudo, se o beijo for ruim o lance não rola!
Legal!!
Adoro beijos!!!
(Quem não gosta né! rssss)
Um abraço.
(visite meu blog, ta nascendo agora)
www.estranhamusica.blogspot.com
Muito bonito! gostei muito do seu blog, adoro poesias...
voltarei mais vezes!
sucesso!
Rubens, me desculpe a pergunta, se a faço é pq não sei. A poesia é de tua autoria ou é tradução de alguma música? De qualquer maneira, é muito sensorial, puxando para o sensual e bem apaixonada. Adorei o tom.
Beijos e parabéns!
"Sente de novo a sensação do nunca". Adorei isso. A sensação do nunca, tão profundo e abstrato. O nunca me dá idéia de falha, e nada. Nossa, muito bom mesmo.
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