domingo, 16 de novembro de 2008

Nightwish Em Fortaleza (15.11.08) (Post Reeditado)

Quanto tempo esperei pra ver Nightwish. Sabia deste show desde maio e comprei o ingresso em julho - a moça da loja falou que eu fui o primeiro a comprar :P. A ansiedade era tanta, mas tanta, que eu pensava todos os dias em como seria este show. Uma das primeiras coisas que resolvi fazer foi procurar assistir a videos ao vivo da banda ao redor do mundo. Estava curioso pra conheçer a performance live de Anette Olzon. Mas me decepcionei e resolvi que era melhor acabar com essa ansiedade pra não me decepcionar na hora do show daqui de Fortaleza. Logo no início de novembro resolvi fazer uma fézinha pra ver se eu me acostumava com a voz da suéca, eu não queria que esse meu desgosto em relação à ela afetasse a noite. Pois bem, Anette Olzon não é lá essas coisas, mas até que no album ela canta bem - mas uma coisa é um album muito bem produzido, outra é um concerto ao vivo.

Os shows começaram às 20 hs, tudo na maior pontualidade. A primeira banda a se apresentar foi Triarchy, que tocou músicas próprias e covers como Listen To Your Heart - Roxette. A segunda foi Alliance, metal progresivo de qualidade, subiram ao palco por volta de 20:30. Semblant, subiu ao palco por volta de 21:15. A banda faz um som que lembra Tristania, e também me fez lembrar Within Temptation no início da carreira. Essa banda tem uma boa pegada, só uma pena que eu não pude curti-los de perto. Só mais uma coisa: a banda anúnciou a "última música" três vezes, na terceira foi praticamente expulsa pelos fãs de Nightwish que já não aguentavam esperar pra ver os finlandeses.

A introdução instrumental levou todos os fãs ao delírio. O baterista Jukka Nevalainen foi o primeiro a subir no palco, seguido pelo tecladista Tuomas Holopainen (este, ao subir no palco, seguiu direto pros seus teclados e quase que nem olhou pra platéia), depois vieram Emppu Vuorinen (ele é simplesmente 'o cara', ficou fazendo umas poses como se brincando com a platéia), o simpático Marco Hietala e a loiríssima Anette Olzon.

Deu-se início a Bye Bye Beautiful, a música que é uma indireta para Tarja Turunen agitou até os mais quietinhos. Anette mostrou-se simpática, dancante como nos clipes e cantou bem. Whoever Brings the Night, foi a segunda faixa da noite, já não foi tão agitada como a anterior. Logo, Anette nos apresentou a banda e disse que era hora para uma música do album Once - foi aí que me bateu a preocupação, o que a moça faria com o semi-clássico The Siren? Interpretou bem, mas parecia mais a Sandy tentando cantar Nightwish. A nova versão da música não agradou a todos e com razão, apesar disso, podia-se ouvir no sample o coro que Tarja fazia no refrão da música (!). Pois bem, seguiu-se então com Dead To The World (do album Century Child), Amaranth, e The Islander.

A noite estava ótima, apesar de desconfortável pra quem estava mais perto do palco. Quem estava mais atrás forçou a barra pra tentar se aproximar do palco, e isso causou um empurra-empurra que nem todo mundo gostou. Teve gente que saiu e foi mais pra trás. Lembro até que logo no início, quando ainda estavam tocando Bye Bye Beautiful, uma garota quis se retirar por que não estava se sentindo bem - acontece.
The Poet And The Pendulum era sem dúvida a música mais esperada da noite. A canção é dividida em atos muito bem orquestrados, e tem um refrão que faz da música um possível clássico presente no Dark Passion Play. O primeiro ato White Lands Of Empathica foi em playback, mas logo a banda voltou ao palco para interpretar o restante da música. Pode-se dizer que Mother & Father foi o momento do medo. Foi durante esse ato que Anette deixou chorando o palco de BH. Em Fortaleza, Anette cantou segurando um ursinho de pelúcia que recebeu de um fã. Ao fim da música a vocalista encostou a cabeça no urso e preocupou a todos os fãs.
>Off: ela estava só fazendo cena!<
Logo, levantou o rosto com um belo sorriso.

Deu-se então o clássico Come Cover Me (do album, Wishmaster), e Anette anunciou que era hora para um momento romantico, Marco interpretaria a b-side While Your Lips Are Still Red. A música é linda, mas eu não sei se era realmente necessária no set-list. Seguiu-se a grandiosa Sahara, Dark Chest Of Wonders (do Once) e Wishmaster (do album homonimo). Essa última foi outra que Anette não precisava ter executado, o Marco ajudou, mas foi humilhante pra ela.
Pra fechar a noite, a banda interpretou Wish I Had An Angel, que não deixou ninguém parado. Gostei da interpretação da Anette, pelo menos uma da Era Tarja que ela conseguiu executar com sucesso.

Observações:
1. O show foi muito bom sim! Reclamaram por ter tido poucas músicas, mas foi normal, até onde eu sei, o set-list de Fortaleza foi maior que o de Manaus.
2. Não precisavam ter tocado tantas músicas antigas. Não ficaram muito boas na voz da Anette, e ganhou o espaço de outras ótimas faixas do DPP. 7 Days To The Wolves, por exemplo, não devia ter faltado.
3. Anette Olzon estava extremamente simpática, brincou com Tuomas, Marco e recebeu o pirulito que a platéia jogou no palco: "I like candys. Thank You - Eu gosto de doces. Obrigada."
4. Não haviam tarjetes grintando o nome da ex-NW. Fortaleza recebeu e respeitou Anette Olzon da melhor maneira possível!
5. Já se passou mais ou menos um ano desde o início da turnê e é possível notar a evolução de Anette ao vivo. Mais solta, mais confiante, cantando bem melhor do que no começo da Dark Passion Tour.


VEJA O VIDEO DA MÚSICA "AMARANTH" GRAVADA AO VIVO EM FORTALEZA

Obrigado ao Felipe Ribeiro por ter cedido as fotos.

8 comentários:

Ed Cavalcante (POST SÉRIES) disse...

Eles vão tocar aqui em Recife. Já falei, não curto essa banda, mas a turma de preto não fala de outra coisa! Acho que o show vai bombar!

Luis Filipe disse...

sou fã de nightwish
meu album favorito é justamente o ultimo
tomara que passem por aqui

Anônimo disse...

Eu não curto mto NW, mas eu tava vendo os vídeos aqui no blog... Eu gostei da voz dela.
Claro que não se compara com a voz doce da Tarja, mas ela parecia meio metida,rs.
O.k, péssimo comentário.

E ah, fiquei com dó no vídeo que ela sai do palco. Deve ter sido difícil se for verdade o lance do filho. =/

beeijos

MauroBailey disse...

Cara, o show foi foda.
É lógico que há de se falar da duração. putz - uma hora e vinte é muito pouco.
Eu concordo quando você falou que While your lips foi desnecessária. Teria sido muito mais foda se fosse Ever Dream no lugar! Essa música fez falta!!
Na minha opinião, a Anette interpretou bem Dead to the world, Wish I had an angel, Dark Chest of Wonders e The Siren (sim, eu gostei de The Siren com ela!)
mas deixou a desejar em Come cover me e Em Wishmaster.
Não tocaram Nemo - será que foi pq a Tarja toca em sua turnê?
Apesar da duração, o mais importante foi vermoes eles em ação. Foi Inesquecivel!!

Anônimo disse...

Tem gente que nem sabe o que rola com as bandas de abertura e fica falando merda, meus parabéns, você é um desses ignorantes. Gostei de todas as bandas de abertura, mas o que rolou foi a falta de profissionalismo de uma comer o tempo da outra, a mesma falta que o seu post teve.

Rubens Rodrigues disse...

Resposta:

Também gostei das bandas de abertura e dizer que uma banda pode "caprichar em mais alguns detalhes" (se foi isso que te doeu) não faz da banda pior.
Percebi que falei besteira mesmo, fui atrás de conheçer melhor o som da banda e percebi que eles realmente são muito bons no que fazem.
Reeditei o post, vi que poderia ter falado algo melhor!

Ed Cavalcante (POST SÉRIES) disse...

Pushing Daisies não escapou da degola, né? Estás triste?

Milosh disse...

Naum! Naum há o que me faça gostar dela... As coisas podem estar indo ateh bem cum ela, mas naum! naum! e naum!
Adorei a comparaão com a Sandy; mas faltou a Avril, com relação ao cabelo dela: Começou escuro, usou mercha rosa e agora clareou tuuuuudo!
Mas ela ealmente parece ateh ser boa, mas achu que naum deviam ter levadu a frente o noma da banda, poderiam ter mudado sei lah! Mas ela no Nigtwish, pra mim, naum dah!
Mas quem sou neah? Naum sou fã, nem entendu dessas coisas... hihi! ^^'